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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sobre a Vulnerabilidade e a Falta...(falta de quê?...)


Ah, o cuidado... Eu amo tanto algumas pessoas que às vezes gostaria de colocá-las dentro de uma espécie de bola protetora daquelas que o astronauta do gibizinho da Mônica usa nas historinhas sabe? E essa bola protetora não poderia permitir que nada nem ninguém fizesse mal ao seu conteúdo interno :)
Utópico não é mesmo?? Eu sei! Mas deveria poder ser assim. Dessa forma nada de mal iria acontecê-los, e os teríamos sempre ao nosso lado, protegidos.
Ontem aconteceu uma coisa e...e me senti muito impotente por não ter uma destas bolas protetoras para pô-la dentro e impedir aquela situação.
E nessas horas, assim como em muitas outras, a gente percebe o quão vulneráveis somos nós diante dos fatos que podem nos ocorrer cotidianamente. Nossa, a vida está sempre por um fio! A violência está em qualquer lugar, em qualquer hora do dia. A violência geralmente é tão banal.
Hoje em dia é perigoso sair na rua. Hoje em dia é perigoso ir à festas, ou ao trabalho. Hoje em dia é arriscado ir á igreja, ou à aula. Hoje em dia é perigoso até mesmo ficar dentro de casa.
Isso tudo TAMBÉM é fruto da sociedade capitalista que concentra as riquezas nas mãos (ou nos cofres) de uma minoria privilegiada. Parece clichê não é mesmo?? É a mais pura verdade.mas não é somente isso.Vai bem mais além do que muitas mentes regressivas podem supôr...
É a corrupção dos políticos, e a incompetência do governo. É o egoísmo, é a maldade do ser humano. É a falta de acesso à educação. É a falta de vergonha.Falta de atitude.É a metamorfose sofrida por experiências ruins e devastadoras.
É fruto da falta de respeito, é fruto de graves falhas de caráter,ou a ausência completa deste.

É falta de amor.
É falta de Deus no coração, na cabeça.
Falta de Deus na vida.

Até onde vai a maldade do ser humano?
Estamos caminhando rumo a um caminho sem volta,
caindo num buraco abismal, sem fim.
E com um final bastante triste.



Mas como um amigo meu disse:


"Vamos trabalhar pra mudar tudo isso."
(É por isso que ainda há esperanças).

Duane Quintino