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domingo, 2 de janeiro de 2011

Sobre 2010 - e 2011.


Galera, Ano Novo na área.

E aí, como foi 2010? E o que queremos pra 2011?

Pra mim, 2010 foi pau. E foi supremo. Ano de muita mudança, não lembro há quanto tempo não me acontecia tanta coisa inesperada!

Vivi tanta coisa.
Fiquei triste, chorei.
Fiquei feliz, sorri, gargalhei.
Esperei, consegui.
Esperei, cansei.
Perdi, conquistei.
Fiquei em silêncio, gritei.
Gostei, não fui correspondida.
Gostaram de mim, não correspondi.

E dentre as 'grandes conquistas' de 2010, das que posso citar aqui,

Enfim , me formei.
Enfim conquistei um trabalho.
Enfim amo, e sou amada.

Encontrei pessoas, perdi pessoas.
Reencontrei pessoas, me perdi de pessoas.
Me aproximei, me reaproximei, me distanciei.

Assim como em 2009, perdas e conquistas, alegrias e tristezas.
E vai ser sempre assim, nunca só tristeza, nunca só alegria. Talvez mais uma que a outra, talvez equilíbrio entre ambas.

Tenho planos pra 2011. Estudar, mudar de emprego, mudar de cidade, planejar a vida a dois, continuar feliz.

Tudo bem que muita coisa do nosso destino nós que construímos, mas nunca se sabe o que está guardado pra cada um. Apenas podemos correr atrás e aceitar - ou não - o que vier.

Desejo um 2011 com muito aprendizado, muitas experiências que acrescentem, muita lembrança pra guardar, pra contar, muito amor. Desejo crescimento pessoal.
Pra mim, e pra vocês.

Vivam - e aprendam - com cada momento.

Duane Quintino

Sobre ter Filhos



Há muito tempo que venho pensando nisso...Pode até ser que futuramente eu mude de idéia, Mas...
Eu não quero ter filhos, a minha vontade é a de adotar mesmo...
Essa coisa de ter um filho "seu" me parece tão egoísta quando de fato se há tanta criança abandonada nas ruas e abrigos...
Crianças nas ruas entrando para a vida do crime, orfãs de pai, de mãe... ou orfãs de carinho, cuidado e amor.
Crianças em abrigos que na maioria das vezes mal conseguem se manter, dependendo de doações e da boa vontade das pessoas,ou do governo,o que nem sempre é o bastante para seu sustento.
Pequenos carentes de amor , de uma atenção especial...
Instinto maternal?!?! Puro mito de nossa cultura... Afinal, uma mulher que nunca teve filhos pode perfeitamente amar, cuidar e criar uma criança tão bem ou até melhor do que sua própria mãe... E se instinto maternal existisse mesmo, de fato não haveria sei lá quantas mães jogando seus bebês na lata do lixo ou nos rios, nem abandonando seus filhos nas ruas...Se houvesse instinto maternal mães não bateriam em seus filhos para descontar seu 'estresse' do dia-a-dia...
Não discordo de que realmente a sensação de engravidar, viver a gestação e dar à luz devam mesmo ser emoções indescritíveis que só as mães biológicas sintam...
Eu até quero sim ter um filho 'que saia de dentro de mim'. Desejo viver essa experiência, esse sentimento.
Mas mais que um filho que saia de dentro de mim, quero um filho que viva dentro de mim, e dentro do qual eu viva. Quero acompanhar, educar, cuidar, ver crescer, enfim, AMAR... E saber que criei um(a) filho(a) de caráter, que realmente fiz a diferença na formação dele. Quero um lindo futuro aos meus filhos.
De fato, isso vale mais que qualquer laço sanguíneo.

Duane Quintino